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Questões - ESCOLA NAVAL 2016 | Gabarito e resoluções

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Questão
2016Português

(ESCOLA NAVAL - 2016) Laivos de memria ... e quando tiverem chegado, vitoriosamente, ao fim dessa primeira etapa, mais ainda se convencero de que abraaram uma carreira difcil, rdua, cheia de sacrifcios, mas til, nobre e, sobretudo bela. (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) H quase 50 anos, experimentei um misto de angstia, tristeza e ansiedade que meu jovem corao de adolescente soube suportar com bravura. Naquela ocasio, despedia-me dos amigos de infncia e da famlia e deixava para trs buclica cidadezinha da regio serrana fluminense. A motivao que me levava a abandonar gentes e coisas to caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a deciso tomada de dar novos rumos minha vida. Meu mundo de ento se tornara pequeno demais para as minhas aspiraes. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito alm das montanhas que circundam minha terra natal. Como resistir seduo e ao fascnio que a vida no mar desperta nos coraes dos jovens? Havia, portanto, uma convico: aquelas despedidas, ainda que dolorosas e despedidas so sempre dolorosas no seriam certamente em vo. No tinha dvidas de que os sonhos que acalentavam meu corao pouco a pouco iriam se converter em realidade. Em maro de 1962, desembarcvamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracao do Colgio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil. Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colgio Naval, no posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espao em nossos coraes, era naquele momento substituda pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasio das despedidas, provara-se equivocado: s nossas caras famlias de origem agregava-se uma nova, a Famlia Naval, composta pelos recm-chegados companheiros; e s respectivas cidades de nascimento, como a minha buclica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria histrica Villegagnon em meio sublime baa de Guanabara. Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivncia, tanto no Colgio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem cientfica, humanstica e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, prticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegao, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indelveis. Estes e tantos outros smbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios. Ainda como alunos do Colgio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar a razo de ser da carreira naval. Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza! Fechando o ciclo das Viagens de Instruo, o to sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Ns, da Turma Mguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade mpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegao da Marinha Brasileira. Aps o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro incio da vida profissional no meu caso, a bordo do cruzador Tamandar, o inesquecvel C-12. Era a inevitvel separao da Turma do CN-62/63 e da EM-64/67. Novamente um misto de satisfao e ansiedade tomou conta do corao, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Aps proveitosos, mas descontrados estgios de instruo como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial comeariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transio do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notvel escritor-marinheiro Gasto Penalva escrevera com muita propriedade: ... a fase inesquecvel de nosso ofcio. Coincide exatamente com a adolescncia, primavera da vida. Tudo so flores e iluses... Depois comeam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acmulo de deveres novos. E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradveis e duradouras lembranas em nossa memria. Com o passar dos tempos, inmeros Conveses e Praa d Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967. Ah! Como gratificante, ainda que melanclico, repassar tantas lembranas, tantos termos expressivos, tanta gria maruja, tantas tradies, fainas e eventos to intensamente vividos a bordo de inesquecveis e saudosos navios... E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas lquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das guas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem-nmero de enseadas, baas, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonanosos e ventos tranquilos e favorveis. Inmeros foram tambm os portos e cidades visitadas, no s no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimveis e valiosos conhecimentos, principalmente graas ao contato com povos diferentes e at mesmo de culturas exticas e hbitos s vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilo e hoje Sri Lanka. Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Cmara Cascudo, o mar no guarda os vestgios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a iluso cordial do descobrimento. (CSAR, CMG (RM1) William Carmo. Laivos de memria. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) Assinale a opo em que a concordncia do verbo ser justifica-se pela mesma regra observada em: [...] Tudo so flores e iluses [...] (13 pargrafo)

Questão
2016Física

(Esc. Naval 2016) Analise a figura abaixo. A figura acima ilustra um sistema mecnico em equilbrio esttico, composto de uma tbua de 5,0 kg de massa e 6,0 m de comprimento,articulada em uma de suas extremidades e presa a um cabo na outra. O cabo est estendido na vertical. Sobre a tbua, que est inclinada de 60, temos um bloco de massa 3,0 kgna posio indicada na figura. Sendo assim, qual o mdulo, em newtons, a direo e o sentido da fora que a tbua faz na articulao? Dado: g = 10 m/s2

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